Desde o período colonial no Brasil, a Igreja Católica tem cobrado uma taxa conhecida como laudêmio sobre a venda de imóveis localizados em terras anteriormente doadas a santos. Um caso emblemático ocorreu em 1946, quando a Justiça decidiu que as terras dedicadas a São Sebastião pertenciam à paróquia local. Esse sistema legal obrigava os moradores a pagar 2,5% do valor do imóvel à Igreja para formalizar a venda, gerando conflitos com municípios e dificultando investimentos. A prática ainda gera polêmicas, especialmente por ser vista como um privilégio e por dificultar o acesso à propriedade e à regularização de imóveis.